O Sem Fronteiras nasceu no coração quente e suado de Ribeirão Preto.
Pequeno no tamanho, mas grande no barulho, no cheiro de lúpulo e no calor humano.
Aqui, o balcão é altar e a cerveja é liturgia — da nossa Macumba ou de cervejarias que atravessam mares e estradas pra chegar no seu copo.
Tem também os rótulos clássicos, pra quem gosta de um abraço conhecido, e coquetéis que vão do imortal ao inventado na hora, com a dose certa de loucura.
A cozinha?
Bate hambúrgueres, frita boteco e ainda serve prato vegano sem cara de penitência.
Tudo feito por nós, com as mãos sujas de trabalho e o cuidado de quem sabe que comida é mais que sustento — é memória e resistência.
Na TV e nas caixas, rock ‘n’ roll e seus cúmplices sonoros. Sempre.
E se não for o som certo, você muda: o Macumbox é seu poder de DJ, seu dedo no gatilho da noite.
Somos um território livre — e livre de verdade.
Aqui, racismo, machismo, LGBTfobia, xenofobia e qualquer outra praga de preconceito não encontram cadeira nem copo.
Não é discurso, é prática. Não é marketing, é sobrevivência.
E se vier com ódio, aqui vai embora com sede.
Aqui é tudo imoral, puro pecado, o tempero da vida na noite ribeirão-pretana.
O que nos move é o prazer de estar junto, a gargalhada alta, o gole fundo e a certeza de que viver sem pecado não é viver.
Não prometemos ser o melhor bar, mas ser um bar cada vez melhor.
Prometemos tentar, errar, acertar, mudar.
Prometemos ouvir e proteger quem aqui pisa.
Porque beber junto é ato político.
Porque brindar à vida é também brindar contra a ignorância.
Prazer, somos o Sem Fronteiras Bar.
Cerveja bonita. Gente gelada. Coração quente.
Um lugar de má fama — e que se orgulha disso.